China promete retaliação a países alinhados aos EUA em disputas comerciais
Tensão global cresce no comércio internacional. O governo chinês intensifica o tom e ameaça responder de forma dura a nações que limitarem negócios com Pequim para agradar aos Estados Unidos. Cresce a pressão internacional sobre alinhamentos econômicos.
- Pequim garante reação a acordos bilaterais que prejudiquem interesses chineses: O Ministério do Comércio da China afirmou que qualquer país que busque vantagens comerciais com os EUA em detrimento de Pequim sofrerá contramedidas, ampliando o risco de fragmentação nas cadeias globais de valor. link de acesso.
- Crescem as ameaças chinesas a países que negociam restrições exigidas por Washington: A diplomacia chinesa alertou contra acordos com sanções secundárias e já impôs restrições de exportação em resposta a políticas americanas; aliados regionais avaliam riscos de retaliação. Link de acesso.
- Exportação de veículos chineses cresce 16% no 1º trimestre: O aumento das vendas externas ocorre mesmo sob ameaça de novos entraves em decorrência da escalada tarifária entre EUA e China, ampliando desafios para montadoras globais. Link de acesso.
- Estados Unidos ampliam tarifas sobre produtos do Sudeste Asiático ligados à China: O governo americano anunciou taxas acima de 3.400% sobre células solares oriundas da região, visando frear o desvio comercial chinês. Link de acesso.
A intensificação das ameaças da China reflete o novo cenário de fragmentação no comércio internacional, onde países são forçados a escolher lados. Pressões americanas e respostas duras chinesas impactam cadeias produtivas e geram instabilidade para exportadores e mercados emergentes. Novas barreiras e retaliações podem agravar incertezas nos fluxos globais de capitais e bens.