Lula acusa Israel de genocídio e agrava crise diplomática
Declaração de Lula repercute internacionalmente. O presidente classificou as ações militares de Israel em Gaza como genocídio e condenou novos assentamentos na Cisjordânia, gerando reação imediata e tensões diplomáticas.
- Lula volta a chamar ações de Israel na Faixa de Gaza de genocídio: O presidente criticou duramente a decisão de Israel de criar 22 novos assentamentos na Cisjordânia, classificando a ofensiva militar como “vingança” contra a criação do Estado palestino e violação das normas internacionais. link de acesso.
- Itamaraty condena movimentação israelense e reforça discurso do governo: O governo brasileiro publicou nota oficial repudiando a decisão de Israel, alinhando-se ao discurso presidencial e exigindo bloqueio às atividades em territórios ocupados. Link de acesso.
- Conib critica fala de Lula e vê promoção de antissemitismo: A Confederação Israelita do Brasil repudiou as declarações, acusando o presidente de distorcer fatos e incentivar polarização, reforçando a defesa de Israel contra o Hamas. Link de acesso.
- Lula amplia críticas à ONU e à guerra na Ucrânia: O presidente também cobrou mudanças no Conselho de Segurança da ONU e pediu negociações pela paz entre Rússia e Ucrânia, apontando falta de representatividade no órgão internacional. link de acesso.
As falas de Lula expuseram mais uma vez o alinhamento do governo com pautas ideológicas e ampliaram o distanciamento diplomático entre Brasil e Israel. O endurecimento do discurso pode isolar o país em discussões internacionais e afeta a imagem do Brasil em fóruns de negócios e política externa. Os desdobramentos dessas posições repercutem direta e indiretamente no cenário econômico e geopolítico.