Oposição assume comando da CPMI do INSS
Em uma clara derrota ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a oposição conquistou o comando da recém-instalada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar o escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente da comissão, derrotando o aliado do Planalto, senador Omar Aziz (PSD-AM), por 17 votos a 14 UOL NotíciasGazeta do PovoCNN Brasil.
Relatoria também para a oposição
Após assumir a presidência da CPMI, Viana rejeitou a escolha inicial do presidente da Câmara e nomeou o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alinhado ao bolsonarismo, para a relatoria do colegiado VEJAInfoMoneyCNN Brasil. Gaspar terá a responsabilidade de conduzir os trabalhos e elaborar o relatório final, que poderá incluir pedidos de indiciamento e encaminhamentos para investigação da Polícia Federal e Ministério Público UOL NotíciasInfoMoney.
CPMI busca apurar “rombo bilionário”
A CPMI foi criada em 17 de junho de 2025, com o objetivo de investigar suspeitas de fraudes massivas no INSS — especialmente descontos indevidos e não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas, realizados por sindicatos e associações Wikipédia+1.
A Operação “Sem Desconto”, deflagrada em abril de 2025, revelou um prejuízo estimado em cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando cerca de 4,1 milhões de beneficiários Wikipédia.
Perspectiva da oposição
Robson Bonin, na coluna Radar (Veja), relatou que Viana classificou o esquema como “vergonhoso” e defendeu que a CPMI busque esclarecer o ocorrido, punir responsáveis e criar projetos que evitem a repetição desses desvios — sobretudo contra aposentados e pensionistas VEJA. Outro parlamentar, Coronel Chrisóstomo (PL-RO), destacou que o volume de fraudes supostamente dobrou em 2023 e triplicou em 2024, chegando a R$ 6,4 bilhões em seis anos, e defendeu punições exemplares InfoMoney.
O que ainda está em análise
Do lado do governo, a derrota representa o fim de uma articulação que visava nomear Omar Aziz e o deputado Ricardo Ayres como presidente e relator da CPMI, respectivamente. Ambos foram substituídos por nomes da oposição em votação aberta e secreta, e não via acordo de lideranças como costuma ocorrer CNN BrasilInfoMoney.
Cenário futuro
Com o comando da comissão, a oposição deverá intensificar os pedidos de convocação — incluindo figuras como Frei Chico, irmão de Lula e vice-presidente do SINDINAPI, entidade associada ao esquema, mencionada como possível envolvida VEJAWikipédia. A CPMI agora passa a se tornar um palco determinante na disputa política, com foco em expor as falhas, identificar culpados e pressionar por ações concretas.