Câmara barra MP do IOF e aprofunda crise fiscal
Derrota do governo e impacto bilionário. A decisão da Câmara dos Deputados de rejeitar a Medida Provisória alternativa ao IOF amplia o rombo nas contas públicas, frustra expectativas de arrecadação e intensifica o embate político e econômico entre Executivo e Congresso.
- A rejeição da MP do IOF causa rombo de até R$ 45 bilhões: Deputados articularam a derrubada do texto, que previa novas fontes de arrecadação e compensações fiscais. Governistas acusam antecipação da disputa eleitoral e envolvimento do governador Tarcísio de Freitas. link de acesso.
- Fernando Haddad afirma que grupos sabotam ajuste fiscal: O ministro da Fazenda reforçou que a proposta mirava arrecadação sobre grandes investidores e fintechs, e criticou o não cumprimento de acordos políticos, colocando em risco medidas de saúde econômica. link de acesso.
- Centrão assume protagonismo e reforça obstrução: Blocos de partidos, como PP e União Brasil, fecharam questão contra a MP, alegando que seria aumento disfarçado de impostos e pressão eleitoral. O envolvimento direto de lideranças e a ação política consolidaram a derrota. link de acesso.
- Lula diz que resultado prejudica o povo e ameaça orçamento: O presidente chamou a decisão de “derrota do povo” e alertou que menos arrecadação compromete programas sociais e o equilíbrio das contas públicas. link de acesso.
A queda da MP do IOF coloca o governo em busca urgente de alternativas para fechar as contas em 2025 e 2026. O impasse político, o protagonismo do Centrão e as estratégias de bastidores devem impactar decisões futuras sobre arrecadação e despesas. O desafio fiscal torna-se ainda maior, com implicações diretas para a economia, o investimento e a condução de políticas públicas no país.

