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“Raudinei às avessas”: gols sofridos no fim dentro da Fonte destroçam o Bahia no Brasileirão

Historicamente, o torcedor do Bahia gosta dos minutos finais de uma partida. Foram nesses momentos que Raudinei, Charles, Diones e tantos outros jogadores deram alegrias para o Esquadrão de Aço. Neste ano, porém, o feitiço tem virado contra o feiticeiro. Sabe aquela conversa sobre mística? Quando o relógio se aproxima dos minutos finais na Arena Fonte Nova, é a hora que o Tricolor tem perdido pontos que poderiam deixar a equipe em um lugar melhor na Série A do Campeonato Brasileiro.
 
Foi assim no último domingo (12). Com o resultado na mão, o Bahia tinha tudo para vencer o Athletico Paranaense e ganhar fôlego na briga contra o descenso, mas Cannobio, de 1,75m, levou a melhor sobre o sistema defensivo do Bahia e marcou aos 42 minutos do segundo tempo.

Foto: José Tramontin / Athletico

O trauma já é conhecido para esse elenco. Na rodada 24, contra o Santos, o Esquadrão vencia o jogo, mas acabou sofrendo dois gols e tomou a virada, o último deles marcado por Julio Furch, também em bola aérea, aos 49 da etapa final.

Foto: Raul Baretta/ Santos FC

Na 13ª rodada, o primeiro banho de água fria veio contra o Grêmio. A equipe, treinada por Renato Paiva na época, empatava em 1 a 1, quando Gustavo Martins, aos 50 minutos do segundo tempo, deu a vitória ao tricolor gaúcho.

Foto: Lucas Uebel / Grêmio

Para o zagueiro Vitor Hugo, a equipe precisa ter um pouco mais de “malandragem” para fazer o relógio andar com o resultado favorável.

“Não transferindo só para os atacantes a responsabilidade do resultado, porque somos 11 dentro de campo e todo mundo correu e se esforçou, mas sim faltou um pouco de malandragem. A gente já estava com o resultado na mão, precioso, porque precisávamos muito dos pontos. Passou dos 40 minutos, eu aprendi desde pequeno que não tem mais jogo. Você já está com o resultado na mão, é bola para o mato, falta lá na frente, bola para escanteio, segura lá, sofre. Não foi a primeira vez que aconteceu no campeonato que depois dos 40 a gente tomou gol de bola parada. É um ponto que a gente, dois que perdemos ali e vai dificultando nossa vida”, explicou.

Com 38 pontos e no 16º lugar, o Bahia tem mais dois jogos diante da sua torcida, contra São Paulo e Atlético-MG, para apagar essa imagem negativa e conquistar a permanência na elite do futebol nacional.

Fonte: bahianoticias.com.br

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