Banco Central barra aquisição do Banco Master pelo BRB e gera tensão política
BC veta operação bilionária no setor financeiro. O Banco Central rejeitou a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), interrompendo a formação de um conglomerado de R$ 100 bilhões e desencadeando movimentações no Congresso para alterar regras sobre a autonomia da autoridade monetária.
- Negociação interrompida enquanto BRB avalia alternativas: O BRB aguarda acesso aos fundamentos da decisão do BC antes de decidir se apresentará novo pedido ou tentará reconsideração. O Master, alvo de investigações por suspeitas de fraudes financeiras, pode enfrentar intervenção ou liquidação caso não surja solução concreta. link de acesso.
- Congresso pressiona Banco Central após recusa: Deputados do Centrão tentam aprovar projeto que daria ao Congresso poder de destituir presidente e diretores do BC, mas líderes governistas avaliam que a proposta serve mais como pressão após o veto à compra do Master. Link de acesso.
- Haddad classifica projetos contra autonomia do BC como preocupantes: O ministro da Fazenda reforça que propostas para fragilizar a independência do Banco Central são inoportunas e não contribuem para a economia. Ele defende a manutenção das regras que blindam decisões técnicas. Link de acesso.
- Mercado analisa alternativas para o Banco Master: Com a operação frustrada, o Master pode sofrer intervenção do BC, buscar liquidação, encontrar outro comprador ou negociar uma nova proposta junto ao BRB. O setor financeiro vê o caso como exemplo de gestão de risco e necessidade de solidez no sistema. link de acesso.
O veto do Banco Central ao negócio entre BRB e Master colocou em xeque a saúde do sistema financeiro e inflamou debates sobre a autonomia da autoridade monetária. A discussão sobre o poder do Congresso sobre o BC é vista com preocupação por especialistas e reforça a importância de decisões técnicas para o equilíbrio econômico do país.