China sinaliza diálogo e mercados disparam
Tensão comercial entre potências arrefece. A disposição da China em negociar com os EUA após semana de tarifaço e a divulgação de números positivos do mercado de trabalho americano trouxeram otimismo e forte alta às bolsas globais, reduzindo a instabilidade dos mercados.
- Bolsas americanas recuperam perdas e S&P 500 atinge sequência histórica de alta: O índice subiu 1,5% e apagou o prejuízo provocado pela ofensiva tarifária lançada por Trump no mês anterior, impulsionado pela retomada das conversações sino-americanas e o surpreendente crescimento do emprego nos EUA. link de acesso.
- Dólar se desvaloriza com alívio nas tensões: A moeda fechou a R$ 5,654 na sexta, refletindo o início de negociações comerciais e redução do risco global. Mesmo com ganhos tímidos no Ibovespa, o mercado brasileiro respondeu com cautela à cena internacional. link de acesso.
- Trump endurece tarifas e fecha brechas para importados chineses: Com a nova “taxa das blusinhas”, compras de até US$ 800 vindas da China agora pagam imposto de até 145%, encarecendo produtos e atingindo especialmente varejistas online asiáticos. link de acesso.
- China reage e isenta parte dos produtos americanos: O governo chinês dispensou tarifas para 131 itens dos EUA, buscando amortecer o impacto das retaliações comerciais e proteger cadeias industriais domésticas, sinalizando pragmatismo no auge da disputa. link de acesso.
A sinalização de abertura ao diálogo entre China e EUA mostra que ambos reconhecem o peso da disputa para suas economias e para o mundo. O fortalecimento imediato dos mercados reflete o desejo global por estabilidade e comércio previsível. No entanto, as ações de Trump ao restringir importações indicam um movimento de defesa da indústria nacional americana e maior distanciamento das políticas globalistas, o que pode redesenhar cadeias globais e afetar consumidores nos próximos meses.