Correios buscam socorro bilionário para evitar colapso financeiro
Estado enfrenta crise severa nos Correios. A direção da empresa confirmou a negociação de um empréstimo de R$ 20 bilhões, um plano emergencial para tentar reverter o prejuízo crescente e garantir a viabilidade do serviço até 2027. O pacote inclui demissões voluntárias, venda de ativos e reestruturação operacional, mostrando a gravidade da situação para uma das maiores estatais do país.
- Empréstimo de R$ 20 bilhões aprovado: A estatal busca recursos junto a bancos públicos e privados com garantia do Tesouro Nacional, devido ao rombo acumulado de bilhões em 2025. As medidas, segundo o novo presidente Emmanoel Rondon, são baseadas em corte de despesas, diversificação de receitas e ajuste fiscal interno.link de acesso.
- Plano de reestruturação prevê PDV e venda de imóveis: O programa de demissão voluntária será focado em áreas com maior ociosidade, enquanto a revisão de contratos e desinvestimentos em ativos devem gerar caixa imediato e diminuir despesas.Link de acesso.
- Tesouro deve abrir exceção e assumir risco: Para viabilizar o crédito, o governo poderá flexibilizar regras e servir como fiador mesmo diante da baixa capacidade de pagamento dos Correios, elevando o risco futuro para o contribuinte.link de acesso.
- Crescem discussões sobre privatização: Diante dos resultados negativos, voltou ao debate a proposta de vender ou fatiar a estatal, considerada caminho mais seguro pela iniciativa privada para garantir sustentabilidade a longo prazo.link de acesso.
A sequência de prejuízos e o socorro bilionário mostram que a situação dos Correios exige mudanças estruturais. A escolha do Governo Lula por um modelo de intervenção estatal adia discussões relevantes sobre privatização e eficiência. O impacto das decisões atuais recairá sobre o mercado e os contribuintes, além de pressionar ainda mais o setor logístico nacional.

