Em meio a rombo fiscal, governo Lula gasta R$ 37 mil em toalhas de mesa
Apesar do cenário de rombo fiscal enfrentado pelo Brasil, o governo Lula decidiu reservar quase R$ 37 mil para a compra de toalhas de mesa destinadas a eventos no Palácio do Planalto. O gasto, considerado desnecessário por críticos, ocorre enquanto o país enfrenta déficits nas contas públicas e uma pressão crescente sobre os cofres do governo
De acordo com a justificativa apresentada pelo Executivo, as toalhas de tecido jacquard adamascado, compostas por 58% de algodão e 42% de poliéster, serão usadas para substituir peças antigas, supostamente em estado de desgaste. “Devem ter padrão de qualidade do material, durabilidade e acabamento de tecido”, alegou o governo.
As novas aquisições são destinadas a eventos com chefes de Estado e delegações diplomáticas, mas, para muitos, representam um descompasso com as dificuldades econômicas enfrentadas pela população.
Histórico de gastos elevados em decoração
O gasto com toalhas de mesa não é o único exemplo de despesas questionáveis. Recentemente, o governo Lula autorizou outras compras que também geraram críticas:
Tapetes de R$ 70 mil (2024): em junho, o governo comprou tapetes para o Palácio do Planalto e o Palácio da Alvorada. Um dos itens custou R$ 19 mil, com a justificativa de serem feitos de sisal biodegradável.
Flores nobres de R$ 650 mil (2025): neste mês, foram encomendados 134 arranjos florais, incluindo orquídeas, narcisos e lírios, para as residências oficiais da Presidência.
Esses gastos elevados, somados ao investimento em toalhas de mesa, são amplamente criticados por sugerirem uma prioridade com itens de luxo enquanto setores essenciais, como saúde, educação e segurança, enfrentam dificuldades de financiamento.