Mercado global em alerta após risco de bloqueio no Estreito de Ormuz
Petróleo dispara com tensão no Oriente Médio. O Parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, principal via marítima do mundo para transporte de petróleo, após bombardeio dos EUA a instalações nucleares iranianas. Essa decisão, ainda pendente de aprovação final, colocou o mercado de commodities em alerta e elevou o preço do barril internacionalmente.
- Alta de mais de 2% no preço do petróleo logo na abertura dos mercados: O Brent chegou a US$ 77 e previsões apontam possibilidade de picos acima de US$ 120 caso o bloqueio seja realizado. Esse movimento pode gerar efeito dominó de alta na inflação global, afetando custos de energia, transporte e alimentos. link de acesso.
- Bolsas mundiais reagem com volatilidade e busca por ativos seguros: Índices asiáticos oscilaram, o dólar valorizou e bolsas europeias iniciaram a semana em queda. Investidores se mostram cautelosos enquanto aguardam definição sobre o bloqueio e possíveis reações militares do Irã. Link de acesso.
- Impactos econômicos no Brasil: inflação e política de juros sob pressão: O aumento no preço internacional do petróleo pressiona custos logísticos e pode refletir em combustíveis, insumos agrícolas e até na alta da taxa Selic. Especialistas apontam risco de inflação mais alta, mesmo para países exportadores, como o Brasil. Link de acesso.
- Situação geopolítica e riscos de instabilidade aumentam no Oriente Médio: O bombardeio dos EUA e as ameaças do Irã aumentaram a tensão regional. A sucessão do aiatolá Khamenei e os possíveis desdobramentos militares alimentam o temor de uma escalada que afete ainda mais o fluxo energético global. Link de acesso.
O risco de bloqueio do Estreito de Ormuz expõe a vulnerabilidade do mercado internacional de energia e sua ligação direta com a estabilidade geopolítica global. O efeito imediato é o aumento do petróleo e alta volatilidade nas bolsas, colocando pressão sobre inflação e políticas econômicas em diversos países, inclusive no Brasil. Empresas exportadoras de petróleo podem se beneficiar, mas os custos para o consumidor e a indústria tendem a aumentar caso o cenário se agrave.