Morte de Cleriston da Cunha dá o tom para manifestação na Paulista
Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste domingo, 26, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. Os manifestantes protestam contra os abusos do Supremo Tribunal Federal (STF) e pela defesa do Estado Democrático de Direito.
A multidão se concentrou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Os manifestantes ocuparam todas as faixas nos dois sentidos da Avenida Paulista, no trecho entre as ruas Itapeva e Peixoto Gomide.
Minuto de silêncio por Clezão
Havia um trio elétrico no local, custeado por deputados estaduais e federais de todo o país, de onde discursaram parlamentares e representantes da sociedade civil. Antes da execução do hino nacional, realizou-se um minuto de silêncio em memória de Cleriston da Cunha, conhecido como Clezão do Ramalho.

Clezão estava preso desde o começo do ano, sob a acusação de ter participado dos atos de vandalismo de 8 de janeiro. Ele morreu na última segunda-feira, 20, durante banho de sol no pátio da Papuda, em decorrência das diversas condições de saúde de que sofria, sem tratamento adequado.
‘Fora, Xandão’ e ‘Volta, Bolsonaro’ foram algumas das palavras de ordem
O pedido de impeachment se dirige a magistrados do STF, em especial o ministro Alexandre de Moraes. Frequentemente, manifestantes entoaram gritos de “Fora, Xandão!”
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoiou, em vídeo, a manifestação, também foi lembrado. Seu rosto figurava em bandeiras e camisetas.
A estampa “Meu partido é o Brasil”, similar à da camiseta que Bolsonaro usava quando sofreu a tentativa de homício em 2018, também vestia alguns manifestantes. Gritos de “Volta, Bolsonaro!” também são puxados pela multidão em diferentes momentos.
Fonte: revistaoeste.com