Operação Carbono Oculto expõe megaesquema de lavagem no setor de combustíveis
Força-tarefa desarticula atuação criminosa bilionária. Autoridades federais e estaduais deflagram a maior operação já registrada contra esquemas de lavagem de dinheiro, manipulação de combustíveis e uso irregular de fintechs e fundos de investimento no Brasil.
- Polícia Federal prende 6 e investiga 350 alvos em megaoperação: A ação mirou postos, portos, empresas financeiras e fundos imobiliários suspeitos de envolvimento com o PCC, desvendando movimentação de mais de R$ 52 bilhões no setor. link de acesso.
- Operação chegou à “cobertura” do crime, diz governo: O ministro Fernando Haddad afirmou que a nova atuação integrada dos órgãos públicos mapeou camadas sofisticadas do esquema, atingindo o topo da estrutura criminosa financeira. Link de acesso.
- PEC da Segurança avança como resposta institucional: O governo Lula defende que operações conjuntas como esta precisam se tornar rotina, propondo a PEC da Segurança para formalizar o trabalho articulado entre União e Estados no combate ao crime organizado. link de acesso.
- Nova regulamentação para fintechs sob análise: A Receita Federal anunciou intenção de endurecer a fiscalização sobre fintechs, principais instrumentos de ocultação patrimonial usados por criminosos nas transações e movimentações financeiras bilionárias. link de acesso.
A Operação Carbono Oculto revelou o uso avançado de lacunas regulatórias em fintechs, fundos e distribuidoras para lavagem de dinheiro e sonegação em escala inédita. As investigações demonstram o impacto do crime organizado na economia real, forçando o Estado a repensar mecanismos de controle e integridade do mercado. O resultado dessas ações amplia o debate sobre a necessidade de fiscalização rigorosa e articulação institucional para proteger consumidores, negócios e cofres públicos.