Setor privado pressiona Congresso contra aumento do IOF
Empresariado reage e pede anulação. Entidades que representam indústria, comércio, agronegócio e sistema financeiro se mobilizam contra o aumento do IOF promovido pelo governo, elevando a tensão entre Executivo e Congresso. A decisão eleva custos para empresas e ameaça a previsibilidade do ambiente de negócios no país.
- Confederações criticam novo decreto do IOF: O setor privado divulgou um manifesto solicitando que o Congresso anule o aumento do imposto, classificando a medida como prejudicial para a produção nacional e para investimento privado. Lideranças alegam que a iniciativa encarece crédito, reduz competitividade e prejudica a modernização do parque produtivo. link de acesso.
- Reações no Congresso: projetos para barrar o aumento: Já são pelo menos 20 propostas legislativas para suspender os efeitos do decreto. A discussão será pautada por Hugo Motta, presidente da Câmara, diante de forte pressão empresarial e parlamentar para revogação do aumento. link de acesso.
- Mercado financeiro e câmbio reagem com cautela: O aumento e posterior ajuste no IOF levou a alta do dólar, que atingiu R$ 5,67, em meio a cenário de incerteza fiscal e forte aversão ao risco por parte dos investidores. O ambiente de indefinição pode pressionar ainda mais políticas monetárias e fiscais. link de acesso.
- Governo busca compensar perdas e enfrenta oposição: Apesar de parte do recuo nas medidas mais polêmicas, o Ministério da Fazenda ainda precisa decidir como substituir a arrecadação perdida, estimada em R$ 2 bilhões. Pressões continuam, tanto no Congresso quanto no mercado, e o tema segue central na pauta econômica e política. link de acesso.
O aumento do IOF provocou reação coordenada do setor produtivo e gerou debates intensos no Congresso, destacando a insatisfação do mercado com o atual cenário fiscal. A tensão reforça a necessidade de soluções estruturais, e não apenas arrecadatórias, para garantir previsibilidade e crescimento econômico no Brasil. Esses desdobramentos têm efeitos diretos no ambiente de negócios e no bolso do contribuinte.

