Tarifas dos EUA intensificam tensões comerciais e impactam exportadores brasileiros
Novo tarifaço dos EUA entra em vigor. A partir de 1º de agosto, produtos brasileiros e de vários outros países estarão sujeitos a tarifas de até 50% para acessar o mercado americano, segundo anúncio do presidente Donald Trump. A medida faz parte de uma ampla revisão da política comercial dos EUA com impactos diretos no Brasil e reflexos no cenário global.
- Brasil enfrenta tarifa adicional de 50% nas exportações aos EUA: Trump confirmou a sobretaxa unilateral aos produtos brasileiros e ameaçou retaliações em caso de resposta nacional. O governo americano também abriu investigação contra o Brasil por práticas consideradas desleais. O país segue sem acordo comercial e governadores pressionam por reação política coordenada. link de acesso.
- Impacto das tarifas agrava instabilidade nos mercados brasileiros: Ibovespa registrou queda de 1% e o dólar subiu a R$ 5,59 diante da incerteza sobre avanços em negociações. Empresas exportadoras, especialmente do setor de mineração, foram as mais afetadas. link de acesso.
- União Europeia fecha acordo, reduz tarifas e amplia compras de energia dos EUA: Enquanto o Brasil ficou de fora, europeus aceitaram taxas de 15% na maioria dos setores, em troca de US$ 750 bilhões em compras de energia e mais investimentos em solo americano até 2028. Analistas, porém, veem desafios práticos para esse volume de compras. link de acesso.
- Petróleo sobe 2% com acordo comercial entre EUA e UE e prazo mais curto à Rússia: O pacto impulsionou as cotações globais e trouxe alívio parcial ao mercado de energia, ao mesmo tempo em que Trump pressiona a Rússia por solução imediata à guerra na Ucrânia e ameaça novas sanções. link de acesso.
O tarifaço dos EUA representa um duro golpe para exportadores brasileiros e evidencia a dificuldade de articulação política em Brasília para buscar um acordo comercial. Países que negociaram conseguiram amortecer os impactos e até gerar novas oportunidades de negócio, enquanto o Brasil vê crescimento da incerteza e pressão sobre o mercado financeiro. A escalada protecionista americana redesenha as cadeias de valor globais e exige ação imediata dos líderes nacionais para defender setores estratégicos da economia