EUA endurecem sanções contra brasileiros ligados ao Mais Médicos
EUA revogam vistos e pressionam o Brasil. O Departamento de Estado norte-americano anunciou a revogação de vistos de funcionários e ex-funcionários do Ministério da Saúde por ligações com o Mais Médicos, citando cumplicidade com o regime cubano e alegações de trabalho forçado.
- Ministro Padilha rebate sanções dos EUA: Alexandre Padilha defendeu o programa Mais Médicos, mencionando que vai sobreviver a ataques e destacando seu impacto positivo na saúde brasileira. link de acesso.
- Secretário do Ministério da Saúde e ex-diretor da OPAS são alvos: Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman tiveram os vistos revogados; para o governo americano, ambos ajudaram a driblar sanções e enriquecer Cuba com o programa. Link de acesso.
- Reações políticas e diplomáticas: Parlamentares de direita, como Eduardo Bolsonaro, comemoraram a medida e reforçaram a vigilância dos EUA sobre ações ligadas ao regime cubano. Link de acesso.
- Estados Unidos ampliam discurso de responsabilização: O Secretário de Estado Marco Rubio afirmou que a decisão envia um recado claro de combate ao trabalho forçado em acordos médicos internacionais, mirando também outros países e a OPAS. Link de acesso.
A revogação de vistos intensifica a pressão internacional sobre acordos com Cuba e representa um marco em relações entre Brasília e Washington. Para o mercado, a sinalização dos EUA reforça preocupações sobre parcerias estatais com regimes considerados autoritários e pode influenciar futuras negociações em saúde e comércio. O governo brasileiro, por sua vez, tenta preservar a imagem e continuidade do Mais Médicos, alegando respeito à soberania e aos interesses nacionais.