STF pressiona Congresso sobre acordo de emendas
Disputa entre Poderes expõe conflitos sobre orçamento. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, deu prazo de cinco dias para que Congresso e governo federal esclareçam suspeitas de um acordo paralelo para distribuição de emendas parlamentares, após declarações do líder do PL, Sóstenes Cavalcante. O caso reacende os debates sobre transparência no uso do dinheiro público e pressiona a definição de regras na destinação dos recursos.
- Flávio Dino exige explicações sobre distribuição bilionária de emendas: O ministro do STF rejeitou a alegação de imunidade parlamentar por parte de Sóstenes Cavalcante e cobrou esclarecimentos sobre possíveis práticas irregulares que podem comprometer o patrimônio público e regras orçamentárias. link de acesso.
- Líder do PL resiste a explicar acordo e reforça tensão política: Sóstenes invocou imunidade garantida pela Constituição, recusando-se a responder ao STF sobre ameaças de rompimento do acordo para pressionar a votação do PL da anistia. Sua postura aumenta o impasse entre Legislativo e Judiciário. Link de acesso.
- Bolsonaro e oposição mobilizam Congresso por anistia dos atos de 8 de Janeiro: O ex-presidente convocou ato em Brasília para pressionar pela anistia, enquanto a oposição tenta sensibilizar deputados e acelerar o projeto de lei no Legislativo. Link de acesso.
- PEC para reduzir jornada 6×1 avança devagar e sem consenso: Apesar do apoio popular, proposta para mudar regras de trabalho segue sem relator designado e aguarda articulação efetiva do governo. Link de acesso.
A atuação do STF ao cobrar transparência nas emendas parlamentares aumenta a pressão sobre o Congresso, impactando diretamente outras pautas-chave como a anistia dos atos de janeiro e projetos trabalhistas. O embate revela a disputa entre Legislativo e Judiciário pelo controle de bilhões do orçamento público e mostra reflexos imediatos sobre o ambiente político e econômico. O Brasil enfrenta uma sequência de desafios institucionais que podem afetar a credibilidade e a governança no curto prazo.